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F​á​brica de Sonhos

by Orquestra do Fubá

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1.
Descolado 03:19
Boto a panela no fogo Mexo com zelo e demora Tem gente que quer muita pimenta no molho Mas não vou ouvir Vou fingir não dar bola Para agradar ao paladar tá bom assim ! Deixo o tempero insosso Que bote sal a gosto Sem mandar em mim! Depois de feito o prato, Sirvo com arte e requinte Se você quiser come-se comida light Pra quem nao quiser Tem feijoada pra vinte Múltipla escolha a provar nunca igual Leve a vida com gosto Às vezes dá desgosto Mas é natural Já fiz moqueca e vatapá Tomei champagne com caviar Não vem com essa De minha receita querer me ensinar Banquete nobre já montei Baia de pobre preparei Fogão de lenha Até Monsieur Binot já virou freguês Não deixo louça pra lavar Preservo a água pra beber Se vale a pena Repito a mensagen mais de uma vez Não falo muito o que é que tem?! Não devo nada a ninguém Sem preconceito Com meu jeito descolado me dou sempre bem
2.
Fábrica de sonhos Siga construindo E desta folha branca Faça meu alivio Fábrica de sons Tuas cordas vibram Deste pinho seco Faça meu abrigo Meu e seu se quiser morar comigo Meu e seu se quiser voltar Meu e seu se quiser morar comigo Meu e seu se quiser ficar É pra valer, vou construir Só pra você um carrossel Vou colorir de um tom lilas Pra ver se assim sonhamos mais
3.
Na cantiga, tire-me um coco Na cantiga, tire um coco Na cantiga, tire-me um coco. De quando em quando Me escorre um pensamento Vivo feito um rio No momento eu vejo você. E quando escorre Mas parece que a alegria Assim feito uma magia Feito um leito de prazer. Vai desaguando toda infelicidade Rompendo a massa dos tempos Chegando no nosso dia-a-dia, hum… Vai assim chegando, sem causar calamidade Debochando nas barreiras Revirando pedregulhos Na nova era de aquarios. É a felicidade, é É a fraternidade, é A nossa plenitude, de ser… Eta saudade, Tanto afaga como afoga No meio da pororóca Eu vou buscar o meu amor. Essa saudade Tanto é vasta como é cega Num tem figa, num tem fuga Num tem jeito que dê jeito Eu vou buscar o meu amor. Arueira, beira de rio Arueira, beira de rio.
4.
Desdém 04:16
Vou correr e dizer à ela Que longe dela estou zen Mesmo se eu te dei magoas, só quis Fazer tudo pro seu bem. Faz assim que não da trela Dá o ar da graça com desdém, Deixe de fazer pirraça Na vida tudo passa, então Pode rolar de novo. Se eu sair se desespera Mas olhos d'agua não tem Devagar também é pressa É calado que te faço ir além. Teu segredo te revela, Teu riso caça o vai e vem Deixe de fugir do mapa Então vem e não disfarça Vamos virar o jogo.
5.
Céu de estrelas, ilumina Os caminhos onde passo Me embaraço nesta trilha Que e de sina e de acaso Um grande espelho e o céu Pontos de orientação São imagens refletindo A luz em nosso coração De montão para dar e vender Generosa estrela.
6.
Deve estar na colina E eu na beira da praia Deve esta no final da fila E eu na boca do caixa Comprando por um conto um canto Como se comprasse um pranto teu Saia do final da fila menina E vem brincar mais eu Na roda gigante da vida Não olhe pro céu Que a vida não sabe o destino da gente O sentido da vida que a gente escolheu
7.
Impasse 03:41
No seu momento exato Não digo sim nem o não Não vou cortar seu barato Nem vou mudar de estação. Que a vida é feita no ato Não vem no outro verão Não vou cuspir seu retrato Nem vou virar na contramão. Nem vou virar na contramão. No seu possivel lamento Não vai ter sim, nem ter não Seu ego, seu contentamento Seu novo afago nas mãos. Não vai ser como um contrato Que me garanta um afeto Não vou curtir seu barato Sem rumo mas com direção. Sem rumo mas com direção. Encher os olhos com a lua cheia E ver bem na escuridão Gravar no nosso sangue na veia Num ponto do coração. Não vou cortar o seu barato Quem sabe até sob o mesmo teto Não haver novo conflito Até bem antes em vão. Até bem antes em vão.
8.
Etiqueter 03:10
Quand on s’est connu J’étais sûr que ça pouvait durer Quoique… J’ai rencontré la femme parfaite, Ton regard m’a hypnotisé Tu m’a fait touner la tête Quoique… Tu fumais de temps en temps Du mauvais tabac à rouler, Sans me déranger Quoique… Le bazar dans nos affaires Par exemple, j’ai accepté ! Mais oublier mon anniversaire C’était trop, je suis désolé ! Il n’y a pas de quoi Et pas de quoique Il n’y a pas de toi Et pas de nous deux. Je vais t’étiqueter, je vais t’étiqueter, Je vais t’étiqueter pour mieux te ranger, Je vais t’étiqueter, je vais t’étiqueter, Et enfouir notre histoire Au fond d’un placard.
9.
J'ouvre la porte…. Et c'est ici Que la plus belle Va me sourire A cet instant là… Je me suis dit Que le meilleur Est à venir Que les beaux jours vont au-delà du ciel bleu Rêve d'azur Terre inconnue Où règne l'amour… Là où il fait fait bon Être vivant et se nourrir De ton regard C'est le départ Se retrouver
10.
No forró de graça Ninguém paga para entrar, No forró de graça Ninguém paga pra sair, Nesse forró de graça Ninguém paga pra beber E muito menos pra dançar. Nesse forró Ninguém cheira como ela Ninguém espera na janela Ninguém paga um real, isso é legal ? Isso é forró ? Sanfoneiro nunca ri Ninguém quer se divertir Ninguém quer dançar na praça Eita forrozinho sem graça Por isso não tem ninguém.
11.
Sou cobrador Ribamar Opero nessa linha circular Minha vida é uma mesmice Uma chatice Meu dia-a-dia é tão banal Conto centavos de real. Vejo tudo acontecer Mas as pessoas fingem não me ver Na hora da descida tudo muda Pedem ajuda Eu puxo a corda pra parar E toc-toc-toc pra continuar. Sobe um, desce um Espera, tem mais um. Sobe um, desce um Linha 171 (171, 171, 171...) Passe atrás de passe Vivo nesse impasse. Sou cobrador Ribamar Só paro as duas para almoçar Pego as cinco no Tatuapé Jovens em pé Idosos querem se sentar E o buzão a chacoalhar. Quase velhos (se) recusam pagar Mulheres barrigudas fingem estar, Fingem estar de 4 meses, de 9 meses E ainda pedem pra passar Outro menino sem pagar. Pula um, salta um Por baixo só mais um. Pula um, salta um Linha 171 (171, 171, 171...) E se não bastasse Janto pão com alface. Sou cobrador Ribamar Com o motorista formamos um par, Prisioneiro atrás de uma catraca Que sempre empaca E meu radinho a atormentar, Eu ouço brega sem parar. Não deixar roubar e se arriscar Diariamente vêm me ameaçar, Surdo e mudo até fala Vendendo bala, O povo indo trabalhar E o tiroteio a começar. Rouba um, mata um De goma ou dum-dum Rouba um, mata um Linha 171 (171, 171, 171...) Na roleta russa Isso nem me assusta.
12.
Angú 04:13
Bafo, bafo, bafo, bafo, bafo Bafo, bafo, bafo, bafo de fubá É angú de caroço. Bafo, bafo, bafo, bafo, bafo Bafo, bafo, bafo, bafo de fubá. Dá um bafafá, um fuá, Uma desordem, um angú de caroço, um bololô... Uma bagunça, uma zona, um quiproquó. Dona Broa vai lenta, Cuzcuz à paulista Mineiro na pista Farinha de milho e angú. Venusi atenta Prepara a polenta, Cadê Vó Nenê Pra baba de quiabo e jiló. Yjexá, Carimbó, Receitas e mapas Culturas num nó Caldo de mocotó Cabo de alho poró Farinha de raças Tudo resumido a pó. Lunda, Luanda, Dongo, Kindongo, Ndongo, Mbundú.
13.
Eu já gastei com você O olho da cara, Você finge e faz de conta. Mas tô pagando pra ver Quando a cortina descer Vai ter que entrar na dança. Estive sempre à mercê Dei roupa cara Você nem pra fazer conta. Recusa dança, por quê? E quando aceita Vejo, logo você cansa. Jogo de cintura (Que frescura) Venha bater chinela Assim ninguém atura A sua pose de donzela. (Que frescura) Venha pra cá magrela Não perca a postura É baile, não é passarela. E quando a Orquestra tocar (A concertina vai desconcertar) Você tonta rodando No meio do salão. Jogo de cintura Venha bater chinela Assim ninguém atura A sua pose de donzela. Que frescura Venha pra cá magrela Não perca a postura É baile, não é passarela. Deixa de frescura E vem bater chinela Assim não dá! Não é sua passarela! Chega de dondoca E vem pra cá magrela O lero-lero de alta costura Não combina com favela. Veja a donzela Com sua sandália amarela. Eu já gostei com você Mas ainda pago pra ver Estou sempre à mercê E recusa dança, por quê? Não entendi por quê! Não entendi você! Não entendi por quê! Não entendi... Para tudo!

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released May 31, 2013

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Orquestra do Fubá Paris, France

Fubá is the liveliest exponent of Brazilian music in France, where the band has been based for the past ten years.

Since 2002, they have toured all over Europe and made more than five hundred shows. Fubá gives exciting stage performances where their unique musical sound is transcended by a strong communicative energy and an amazing creativity.
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